domingo, 30 de maio de 2010

Lost


A série de TV estadunidense Lost acabou, após seis temporadas de mistérios, especulações e grande audiência. Fenômeno mundial, Lost funciona como um marco. Foi a primeira série a efetivamente ser discutida e pautada pela internet, justamente acompanhando a tendência televisa: o diálogo entre as várias mídias.

A televisão se vê agora em um caminho onde a interatividade deixa de ser simplesmente um espaço dado à fala do público, para ser uma forma do telespectador pautar o programa. Onde antes havia leitura de e-mail, ocorre agora a leitura do twitter. E mais: na televisão é transmitido o conteúdo feito pelo público, seja ele vídeo, texto ou foto.

Lost foi um fenômeno por ter fomentado discussões na internet, gerado jogos online (os quais contribuíram para se conhecer mais sobre a série), e garantir, enfim, que as teorias dos fãs crescessem mais e mais. O mais legal da série, afinal, era a discussão sobre ela, e Lost foi um marco por ter usado essa ferramenta de comunicação social que é a internet em prol de sua vitalidade. Vai deixar saudade.

domingo, 16 de maio de 2010

O ciclo de Paulo Coelho

Paulo Coelho é um caso sui generis. Escritor popular, um dos raros a sobreviver da escrita no Brasil, possuindo amplo sucesso no exterior, Coelho conseguiu feito que gente do calibre de Mário Quintana e Oswald de Andrade não conseguiram: participar da Academia Brasileira de Letras. Agora, Coelho demonstra ser mais sui generis ainda, pois tem o mercado editoral a seus pés, ao escolher a editora do seu próximo livro.

E, afinal, o que me leva a escrever este post é o título do próximo livro do autor: O Aleph. Paulo Coelho várias vezes deu demonstrações de uma certa arrogância intelectual e agora o caso é mais grave, de afronta mesmo. Que diabos o Paulo Coelho tem de colocar o nome da obra do Borges em livro seu? E eu afirmo isso não como aquele sujeito a imaginar os clássicos como livros inabaláveis e puros, mas sim preocupado com a insistência de Coelho em tentar dialogar com os autores canonizados pela crítica literária.

Coelho, é sabido, padece de uma dor de cotovelo para com os autores do cânone literário; depois do sucesso, o desejo dele é o de ser reconhecido pela crítica. Mas, ano após ano, ao invés de buscar uma sólida formação como escritor para ser reconhecido, Coelho apenas critica os clássicos, na tentativa de inferiorizá-los. E agora, além de criticar tais livros, ele tenta dialogar com eles via título. Obviamente não dará certo, Coelho será novamente criticado e no seu próximo livro ele voltará mais uma vez a inferiorizar os clássicos e tentar ser reconhecido pela crítica. É um ciclo, enfim, que não tem fim.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

É promessa de vida no teu coração

Agora o autor deste Blog encontra-se são e saudável. A doença vem para nos lembrar da saúde, afinal. E como é chato, convalecer de moléstia!

domingo, 9 de maio de 2010

O não post

O autor deste Blog está com uma febre que não é terçã, mas é insistente. Portanto, havendo melhoras, haverá post. Não é o fim do caminho nem o fim da canseira.