terça-feira, 2 de março de 2010

Dunga na Copa


A Seleção brasileira fez hoje o seu último amistoso antes da Copa do Mundo da África do Sul; o time, sem Ronaldo ou Ronaldinho Gaúcho, nem de longe lembra aquela equipe designada para a Alemanha em 2006. Naquele ano, tínhamos um "quarteto mágico" e poucas dúvidas com relação a quem Parreira deveria convocar. Deu no que deu.

Após um fiasco monumental, a CBF se viu obrigada a reformular a equipe e, para isso, chamou um sujeito que até então nunca havia sido técnico na vida. Obviamente, Ricardo Teixeira, ao chamar Dunga, não tinha ideia do sucesso que este faria, mas, na época, pensava em dar uma resposta à mídia. A Seleção brasileira, considerada apática e cheia de estrelas, estaria com um técnico com garra e reconhecido como disciplinador: o próprio Romário afirma ter sido disciplinado pelo então capitão da equipe brasileira em 94. Com Dunga como técnico, deu no que deu.

A equipe, aos poucos, foi sendo montada com jogadores "operários", gente do estilo de Elano e Gilberto Silva, muitas vezes criticados, mas que ajudam no esquema tático como um todo. Agora, às vésperas da Copa, a mídia volta a pedir Ronaldinho Gaúcho e reclama da lateral esquerda da Seleção. Não vejo motivos para a volta do Ronaldinho: mesmo quando jogava bem no Barcelona, em seus tempos áureos, ele ia mal na Seleção. Não há motivos para crer que com apenas uma boa seqüência de jogos no Milan ele irá conseguir fazer o que não fez quando no time Catalão.

Já a lateral esquerda preocupa, mas tudo bem: que venha a Copa do Mundo.